quarta-feira, 8 de julho de 2009

Basta de violência!!

A equipe do Colégio Estadual Gentil Paraíso Martins (Complexo pois abriga enorme diversidade social, cultural e econômica), vem a público lamentar o ato de violência ocorrido dia 08 de julho, envolvendo duas menores pertencentes à rede pública de educação, uma das quais, aluna de nossa escola.
Ressalta que tal atitude não combina com o que incentivamos através de nossos projetos que estimulam a harmonia, o bom convívio, o respeito mútuo, a inclusão, a GENTILEZA!
Finaliza pedindo ao Criador que abençoe a todos e a todas e nos dê a paz.
Atenciosamente,
Equipe Gentil

2 comentários:

  1. Excelente! Devemos abrir os olhos para essa dura e triste realidade e arregaçar as mangas para trabalhar no sentido de melhorar esse quadro! Parabéns, Equipe Gentil!

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  2. Não podemos conceber as características de uma determinada uma criança, como se estas fossem comuns a todas. Não podemos nos limitar a uma “criança abstrata” quando o ser criança na sua concretude é uma condição determinada por fatores que perpassam do biológico ao social, ou seja, uma condição determinada pela classe social, pelo sexo, pela religião, pela cultura, etc.

    Muito de nós desconhecemos a vida da aluna envolvida no fato do dia 08/07,não estou aqui defendendo o ocorrido, mas chamando a atenção para o fato da importância de que antes de julgarmos é necessário conhecer quem é essa adolescente e a sua história.


    É necessário que todos nós tenhamos consciência de que em nossa sociedade existem culturas infantis, não podemos nos limitar a criança ou o adolescente como um ser de comportamentos pré-definidos de acordo com uma categoria etária,fiquemos atentos para que não fiquemos enclausurados a essa idéia, não criemos mecanismos de exclusão de outros tantos grupos infantis e ao mesmo tempo para que possamos desfazer o modelo idealizado de infância. Conceber a criança ou adolescente como criança em qualquer que seja o contexto é respeitar a infância.


    Além do mais, violência, alunos que são usuários de drogas e vendedores de maconha não estão só nas escolas públicas.

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